terça-feira, 20 de abril de 2010

Ontem quando dei por ela...

...tinha uma discoteca montada à porta de casa!


Diz que era o Enterro do Caloiro. E o que é isto do Enterro do Caloiro? Ora então é quando o caloiro deixa de o ser e a partir dessa altura pode trajar e deixar de ser massacrado.

Faz-se um cortejo pelas ruas da cidade com uns carros alegóricos (carrinhas de caixa aberta com "bidons" de 200litros cheios de sangria do Lidl) em que os caloiros vão atrás do carro de cada escola mascarados com capas pretas, foices na mão, olhos pintados de negros, alguns carregam caixões (até aqui tudo bem), outros vestem-se de joaninhas(?), de Wallys(?), de escocês(?), de anjinhos(???),...

À noite há uma serenata em que metade já lá não aparece. Porquê? Porque ou estão a chamar pelo greg sozinhos em casa, ou estão em coma numa maca de hospital, ou porque estão caídos numa valeta por aí ou estão no Ti Jorge com medo que as ginginhas acabem.

Notas:
- O cortejo começa às 16h mas há quem já esteja arrumado às duas da tarde;
- As ruas ficam com um cheiro a vinhaça que acredito que alguns se embebedem só com o cheiro.


Com o padrinho verdadeiro e a madrinha adoptiva, que é uma espécie de assistente e representante do padrinho, quando este falha por MOTIVOS DE FORÇA MAIOR ela está lá e toma as rédeas. O meu padrinho no ano passado teve um motivo de força maior (um dos enumerados já acima). Uma pessoa escolhe um padrinho a pensar "ah e tal este tem cara de bonzinho" e depois (pimba!) sai-lhe isto na rifa!!

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